BOA NOTÍCIA: EXPECTATIVA PARA UM 2020 COM RETOMADA NO CRESCIMENTO DE EMPREGOS
A projeção de um desempenho mais consistente na economia do país sustenta a expectativa de um leve crescimento no mercado de trabalho em 2020. Especialistas enxergam sinais de melhora em áreas intensivas. Como a construção civil e o setor de serviços no Brasil.
No ano passado, 2019, a economia nacional frustrou as expectativas crescendo em torno de 1%. O resultado oficial será conhecido apenas em março, mas a previsão mais recente do Banco Central (BC) indica um avanço de 1,2% no ano passado. Já neste ano, a instituição aposta em um avanço de 2,2% no Produto Interno Bruto (PIB). E, com este aquecimento, a tendência é de que mais empregos sejam gerados.
UM POUCO SOBRE 2019
Na reta final do ano, tivemos um estímulo positivo no comércio. Por fatores como a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mas de janeiro a novembro, o segmento teve o melhor desempenho no mercado de trabalho formal desde 2014. Segundo dados da Caged, no ano houve a geração de 123,6 mil postos com carteira assinada no país.
A construção civil também registrou um resultado positivo no país. De janeiro a novembro foram criadas 117,2 mil vagas, sendo a melhor marca desde 2013.
Na soma de todos os setores pesquisados, o Brasil gerou 948,3 mil vagas formais de janeiro a novembro, segundo o Ministério da Economia. Este número é o melhor saldo do período desde 2013.
No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 11,2% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O CRESCIMENTO DE AUTÔNOMOS
Com a disputa cada vez mais acirrada por vagas de emprego, os trabalhadores passam a exercer atividades por conta própria para obter alguma renda. Para especialistas, o grupo tende a seguir com grande participação na geração de empregos em 2020.
Um dos reflexos da crise econômica no país foi o avanço da informalidade, que registrou uma grande alta no ano. Em um período do ano passado, a informalidade chegou a atingir 41,3% da população ocupada.